28/06/2014


Os transístores foram claramente um grande avanço relativamente aos tubos em vácuo, mas deram origem a máquinas cujo interior era extremamente frágil e sensível. A pedra de quartzo veio resolver este problema. Jack Kilby, engenheiro da Texas Instruments, deu origem ao circuito integrado em 1958.

Este circuito combina três componentes electrónicos num pequeno disco de silicio (silicon) que fora feito a partir do quartzo. Os cientistas continuaram o processo de miniaturização das componentes para um único chip e deram origem ao chamado semicondutor. Como resultado conseguimos computadores cada vez mais pequenos apesar de tentarmos incluir neles cada vez mais componentes no mesmo chip. Os computadores de terceira geração contemplam o uso de um novo sistema operativo que permite ao mesmo computador utilizar diferentes programas ao mesmo tempo e o sistema central controla e coordena os vários programas, bem como a gestão da memória do próprio computador. 

Após os circuitos integrados, a única coisa a fazer era diminuir o tamanho das maquinas e obviamente dos relativos componentes. Com a Large Scale Integration (LSI) centenas de componentes podem caber num único chip. Nos anos 80 um processo mais agressivo de miniaturização (VLSI – Very Large Scale Integration) permitiu comprimir centenas de componentes num mesmo chip. A integração (ULSI – Ultra Large Scale Integration) elevou este número para os milhões de componentes. A capacidade de reduzir o tamanho de tantos componentes numa área de uma moeda de dez cêntimos de Euro, fez com que os preços dos computadores bem como o seu tamanho diminuísse drasticamente, ao mesmo tempo que a sua performance era aumentada. O chip Intel 4004, desenvolvido em 1971 foi mais um passo na colocação de todos os componentes de um computador (unidade central de processamento, memória e controlos de input e output) num único minúsculo chip.

Os circuitos deixaram de serem produzidos directamente com um propósito especifico para se passar a produzir um microprocessador que pode ser estandardizado e só depois programado para ir de encontro as necessidades do eventual utilizador. Muito rapidamente todos os electrodomésticos como o caso de microondas, fornos, televisões, ou ainda automóveis passaram a integrar microprocessadores nas suas estruturas.

A partir dos anos 70 estes computadores deixaram de ser produzidos exclusivamente para empresas ou para serviços governamentais. Estas pequenas maquinas, com uma potência de processamento de informação tão concentrada, começaram a ser disponibilizadas às populações e aos consumidores em geral. Estes computadores são complementados com pacotes de programas amigáveis que permitem aos utilizadores e até aos menos familiarizados com esta tecnologia, de desenvolver facilmente trabalhos de processamento de texto e de folhas de calculo. Pioneiros neste sentido foram a Commodore e a Apple Computers.

No princípio da década de 80 uns jogos de vídeo como o Pac Man e sistemas de vídeo jogos como o Atari 2600 iniciaram os consumidores no interesse para computadores mais sofisticados e programáveis. 

Em 1981 a IBM foi a primeira a introduzir no mercado o computador pessoal (PC) para uso doméstico, escritório e escolas. Deu-se nesta década uma impressionante expansão dos computadores e as cópias dos computadores da IBM deram origem a muitas outras marcas IBM compatíveis tornando o computador pessoal mais divulgado e mais acessível.

O numero de computadores duplicou de 1981 para 1982, passando de 2 milhões para 5,5 milhões. Dez anos depois o numero de computadores pessoais existente era de 65 milhões. 

Os computadores continuaram o seu processo de miniaturização, passando dos computadores de mesa para os portáteis e sucessivamente para os palmtop, com o tamanho que lhes permite serem postos no bolso interior de um casaco. Um dos directos concorrentes da IBM foram os computadores Macintosh da Apple Computers introduzidos no mercado em 1984. Notável pelo seu design amigável, o computador da Macintosh oferecia um sistema operativo muito intuitivo que permitia aos utilizadores moverem écrans e carregarem em ícones em vez de precisar da digitação das próprias instruções. Os utilizadores controlavam o cursor usando um rato, um dispositivo que lhes permitia utilizar como que um prolongamento da própria mão em cima do écran. 

Com os computadores a ficarem cada vez mais potentes, foi possível liga-los em serie, partilhar do espaço, software, informações e comunicarem entre eles. Assim, um potente computador, usado como servidor, pode partilhar os seus elementos com uma infinidade de terminais com variadíssimas aplicações. Usando este tipo de ligação e associando-a a um sistema que permita o transporte da informação de um lado para outro, podemos atingir uma quantidade enorme de informações.
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  • A Internet permite que as pessoas e as associações dêem a conhecer as suas actividades a um custo realmente baixo.
  • A rede desenvolve novos modos de socialização e comunicação. Como ferramenta de comunicação destaca-se o facto de se poder enviar mensagens através do correio electrónico para a família e amigos em todas as partes do mundo. Nos chats, podemos fazer novos amigos, conversar e partilhar as mesmas inquietudes.
  • A Internet facilita a aproximação da Administração Pública aos cidadãos.
  • A rede dá poder aos cidadãos e dá-lhes a oportunidade de uma participação mais activa na vida pública.
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A Internet está a favorecer uma nova economia, pelo facto de surgirem novas profissões e novas empresas (infrafornecedores de serviços de Internet, difusão de conteúdos relacionados com negócios e bens de consumo, serviços on-line como por exemplo serviços financeiros, bancos on-line, etc.).

A Internet está a transformar, de uma maneira radical, os diferentes sectores económicos (por exemplo as agências de viagem e turismo, os seguros, a venda directa, a edição electrónica, a imprensa on-line), criando novos mercados, reduzindo custos e melhorando o serviço ao cliente. A Internet está, em especial, a criar novas oportunidades para as pequenas e médias empresas, permitindo-lhes aceder aos mercados internacionais.

Assim, de maneira prática, e graças à Internet podemos realizar de forma más cómoda actividades tão diversas como: fazer transacções (acções, leilões...), reservar bilhetes de avião, aceder ao banco, comprar on-line, etc.
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A Internet oferece um leque de oportunidades de entretenimento, como o humor, desporto, jogar (sozinho ou com outros)

Também nos fornece informação para levar a cabo as nossas actividades de lazer preferidas (cinema, livros, música, viagens...).
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27/06/2014



A ideia é que o utilizador consiga ligar telemóveis de amigos, por exemplo, ao seu Chromecast, sem que tenham de estar na mesma rede Wi-Fi. O emparelhamento será feito por ultrassons, explicou a Google durante a conferência I/O.

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Se funcionar mesmo como o Chromecast, o aparelho pode ser conectado à porta HDMI de uma TV e fazer o streaming de conteúdos vindos do smartphone – mas com suporte não só a Android e a iOS.

O acessório já está em desenvolvimento há algum tempo, mas poucas informações foram reveladas até agora.

Saiba tudo aqui.
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O Google começou a remover alguns resultados de busca para cumprir uma decisão da União Europeia sobre o direito dos cidadãos de terem informações pessoais questionáveis escondidas dos motores de busca.

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