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24/01/2014

As empresas em todo o mundo, estão a colocar os seus “data-centers” em zonas onde é mais eficiente alimentá-los de energia, onde a noite é mais frequente evitando requisitos de arrefecimento. A Islândia é uma área em grande procura, porque a temperatura é fria, a noite é frequente e o país tem já um sistema de energia hidroeléctrica desenvolvido, para fornecer mais facilmente requisitos de energia.

A recessão económica contribui para a implementação de iniciativas Green IT, estas são mais eficientes e menos dispendiosas. A poupança em dinheiro com custos energéticos é o principal agente promotor que impulsiona as empresa a aderir mais rapidamente às tecnologias verdes, em particular nos E.U. Nos restantes países nota-se uma maior preocupação com o alinhamento das TI com as iniciativas empresariais “verdes” e com a aplicação de uma postura mais ecológica como forma de melhorar a imagem de marca.

De acordo com um estudo da Forrester, 43% das empresas britânicas já estão a executar iniciativas do Green IT e uma percentagem semelhante planeia fazê-lo num futuro próximo.

Os data centers e os ambientes desktop das empresas, são as grandes apostas nesta área por parte das empresas do Reino Unido; 85% já tem em mãos projectos de virtualização de servidores e 82% estão a explorar iniciativas de refrigeração mais eficientes nos seus data centers. A reciclagem e eliminação de resíduos são também considerados iniciativas chaves, mais de 9 em 10 empresas contam com planos de abate e reciclagem de desktops, dado no Reino Unido ser obrigatório às empresas a apresentação de prova documental da eliminação dos seus resíduos tecnológicos.

O projecto Big Green é um dos principais cartões-de-visita da IBM em matéria de Green IT. Representa um compromisso de 1000 milhões de dólares que já pauteou a realização de 2 000 acordos verdes, desde a concepção de instalações, à virtualização/consolidação e avaliações térmicas. Permitiu a reciclagem de 120 000 milhões de Euros de equipamentos. Poupanças anuais de mais de 80% e instalação de mais de 40 centros de dados extensíveis em todo o mundo; cada um com reduções de custos de cerca de 15 a 20%. No caso dos E.U., a poupança pode equivaler a uma redução de 7439 toneladas de emissões de carbono por ano.

A IBM tem planos de virtualização e “cloud computing” para cortar a energia utilizada, o seu esforço concentra-se no mainframe; a tecnologia permite que estes computadores operem como uma mistura de PCs individuais e como resultado podem substituir centenas de computadores individuais a uma fracção do seu custo operacional combinado. A tecnologia conhecida como virtualização, utiliza o hardware de forma mais eficiente através da placa; é uma das mais promissoras iniciativas “verdes” para reduzir as emissões e aumentar a eficiência. Uma única máquina pode correr mais que um sistema operativo ao mesmo tempo,reduzindo o número de computadores necessários para efectuar o mesmo número de tarefas. Thomas Tauer um especialista da IBM diz que assim economizam até 80% da energia fornecendo o mesmo poder de computação.

As vantagens da virtualização são o gestão centralizada, instalações simplificadas,facilidade para a execução de backups, suporte e manutenção simplificados, acesso controlado a dados sensíveis e à propriedade intelectual da empresa mantendo-os seguros dentro do data center da empresa, independência de hardware, disponibilização de novos desktops reduzida para alguns minutos, migração de desktops para novo hardware de forma transparente, maior disponibilidade e mais fácil recuperação de desktops, compatibilidade total com as aplicações e economia de espaço físico para o cliente.

A virtualização apresenta como inconvenientes o grande consumo de capacidade em disco (cada máquina virtual necessita espaço para o seu próprio sistema operativo e as aplicações instaladas), a dificuldade no acesso directo ao hardware(placas gráficas ou dispositivos USB), grande consumo de memória RAM, dado que cada máquina virtual vai ocupar uma área separada da mesma.

O Google tenta usar o mínimo de energia possível,centrando-se na criação de centros de dados que usem o mínimo de energia possível em todo o sistema; ao longo do tempo tem desenvolvido os centros de dados mais eficientes do mundo que utilizam 50% menos de energia do que as instalações típicas. As emissões de carbono de 850 buscas no Google são comparáveis às criadas por um jornal diário médio.

Em 2007 foi alojada no E.U. uma instalação solar em Mountain View. A fábrica produz 1,6 megawatts de energia suficiente para cerca de 1000 casas na Califórnia; a instalação reduz as emissões de carbono e os painéis vão pagar-se a si próprios em 2013. É usado também gás de aterro em unidades de co-geração; gera-se electricidade e calor, enquanto um dos mais potentes gases de efeito estufa, o metano, é destruído. Foi firmado um acordo de 20 anos para compra de energia renovável de 114 megawatts de geração eólica em Iowa, suficiente para abastecer vários centros de dados. O acordo de compra de energia por tanto tempo é mutuamente benéfico, porque liberta capital para o desenvolver de projectos e protege o negócio da volatilidade dos preços da electricidade no futuro. Existe ainda um trabalho, no sentido de encontrar formas de tornar a energia renovável mais barata que a electricidade, a partir do carvão e outros combustíveis fósseis. São seleccionados projectos de compensação de carbono, para que as reduções adicionais sejam reais e permanentes.

A Cisco é leader no desenvolvimento de produtos de telepresença, permitindo que os utilizadores se sintam como se nesse momento estivessem presentes noutro local, com outros utilizadores que podem estar a milhares de km de distância; são utilizadas transmissões de vídeo e áudio bidireccionais enviados através de uma ligação de banda larga. Esta tecnologia permite poupar dinheiro às empresas, nos custos das viagens, efectuando encontros em todo o mundo que de outra forma poderiam não ser contactáveis presencialmente.




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A ONU, com a participação de Jorge Sampaio no combate à diversidade racial e em aliança com a Cisco, posicionando-se como empresa verde, contribuindo para a redução de emissão de CO2, seja através da oferta para reduzir viagens ou através de infra-estruturas de comunicação ou data-centers “amigos do ambiente”, criaram a iniciativa Dialogue Café.

Dialogue Café utiliza tecnologia de conferência, permitindo conversas entre diversos grupos de pessoas de todo o mundo, para que se troquem experiências, para que aprendam uns com os outros a trabalhar juntos para fazer do mundo um lugar melhor. É uma plataforma para a inovação e criatividade, permitindo que organizações e indivíduos forjem ligações novas, consolidem as existentes e criem novas parcerias e projectos. Direcciona-se para indivíduos e organizações com uma missão social, educacional ou cultural (fundações, organizações da sociedade civil, grupos comunitários, universidades, escolas, empresas sociais, cooperativas, órgãos públicos e agências).

Esta iniciativa conta ainda com o apoio das Nações Unidas da Aliança das Civilizações, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Anna Lindh e uma série de parceiros locais. Os Cafés Diálogo darão acesso ao estado da tecnologia de conferência vídeo-arte; conectando-se através de uma plataforma global de tecnologia permitindo cidade a cidade e em várias cidades, actividades de Workshops, seminários, conferências, concertos e palestras.

O Dialogue Café serve para que a distancia não seja pretexto para a falta de diálogo, compreensão e intercâmbio entre cidades do mundo e culturas. O mote para a Aliança das Civilizações é: “Aproximar civilizações para construir a paz”. As duas primeiras cidades a acolher a iniciativa foram Lisboa e Rio de Janeiro. Para que tantas pessoas comuniquem em simultâneo, a imagem surge quando os microfones detectam vozes; vai aparecendo nos ecrãs de todo o mundo, quem estiver a falar no momento. Podem existir conversas entre dezenas de cidades diferentes e ver os interlocutores em tamanho real, sem confusões; cada um aparece na sua vez.


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A computação em nuvem é uma tecnologia que proporcionará grandes avanços no âmbito das conecções em rede. Embora ainda não completamente implementada, já pode existir uma visão de como se comportará no futuro; é uma espécie de aprofundamento da Internet. Tem uma dimensão revolucionária, que proporciona uma nova forma de conecção na rede mundial; os aplicativos e os dados armazenados estarão sempre disponíveis onde quer que estejamos, e não num local resguardado e de difícil acesso, haverá um ganho considerável de portabilidade e eficiência.

Os gastos em infra-estrutura decresecem e a dependência de actualizações e aquisições de softwares diminui também consideravelmente. A “cloud computing” tem tudo para dar certo, apesar de serem necessárias precauções em relação à segurança, o ponto mais obscuro e indefinido desta tecnologia. As vantagens advindas podem ser o fator crucial para a sua expansão, pois diminuiria a corrida alucinada para aumentar o potencial dos computadores, os lançamentos incessantes de novos softwares e os custos de manutenção e suporte técnico. Pode considerar-se que a curto prazo, o que verdadeiramente alicie sejam as vantagens e futuramente pesará a confiabilidade e segurança, que se espera gradativamente solucionada.

Um dos maiores desafios do nosso planeta é criar um modelo para urbanização sustentável, respondendo às necessidades físicas, intelectuais e espirituais das populações crescentes nos centros urbanos, que sejam ecologicamente sãos. O PlanIt Valley no norte de Portugal é a primeira Cidade de Pesquisa em construção pela Living PlanIt, começou a ser construída em 2009 e deve estar totalmente concluída em 2015; estão planeadas outras Cidades de Pesquisa em todo o mundo.

A Living PlanIt é uma empresa internacional vocacionada para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis à escala urbana, que vão de encontro ao desafio colocado pela crescente e por vezes descontrolada urbanização. A Living PlanIt reúne como parceiros empresas, instituições de ensino e pessoas, com vista a estimular, acelerar e incubar a inovação tecnológica necessária para assegurar melhor qualidade de vida nas cidades e apresentar essas soluções ao mercado; persegue também uma forte missão educacional, pretendendo provocar um novo pensamento sobre tendências dominantes na urbanização global e ajudar a encontrar as soluções para criar economias do conhecimento e melhorar a vida das populações.

A Cisco colabora com a Living PlanIT numa parceria construída numa visão partilhada, de urbanização sustentável a aplicar e implementar no desenvolvimento e operações da PlaniIT Valley, uma comunidade inteligente e sustentável. O acordo assenta num entendimento anterior, com o objectivo de trazer aos mercados mundiais soluções mais sólidas, assentes na tecnologia e visão destas empresas. Vão trabalhar no desenvolvimento urbano de raiz e revitalização urbana, acelerando a inovação aplicada a esse desenvolvimento urbano, operações e serviços comunitários; discutem ainda o estabelecimento no PlanIt Valley de um Centro de Inovação Global para Sensores em Rede, focado na convergência de plataformas de computação, redes e sensing, construindo edifícios e locais.

A iniciativa da Cisco é desenvolvida para transformar fisicamente as comunidades através de informação em rede, para garantir sustentabilidade económica, social e ambiental. A colaboração envolve desenvolvimento e instalação de metodologias inovadoras, tecnologias, serviços e modelos de negócio, criando um plano de desenvolvimento de mercado e colaborando em estratégias go-to-market para auxiliar mutuamente o alcance do sucesso empresarial. Esta gigante tecnológica vai fornecer routing e switching, aplicações de rede, data-center, soluções de digital media, interoperabilidade IP e sistemas de comunicação, mobilidade, segurança, storage networking, telepresença e comunicações unificadas, vídeo e virtualização e serviços relacionados, além de fornecer a infra-estrutura para as plataformas da Living PlanIt Xtreme Construction e Urban Operating System. A Cisco visiona um futuro onde as comunidades e as cidades bem-sucedidas vão mover-se através de informação em rede e onde a tecnologia vai ajudar o mundo a gerir melhor os desafios em termos energéticos e do ambiente.

A arquitectura desta cidade será como uma “cloud computing network” com edifícios que integrem uma base de dados e ligados a tecnologias de escala urbana, com produção de todo o tipo de energia, com sistemas que funcionem a nível residencial. PlanIt Valley será a demonstração de um mercado tecnológico, um grande centro de investigação, um excelente instrumento de marketing que mostrará as formas inovadoras de fazer saúde,comércio, educação, etc.; recupera tudo, nada se perde, tudo se transforma.

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